sábado, 18 de maio de 2013

Mocó (Kerodon rupestris)


Mocó (Kerodon rupestris) é um roedor da família Caviidae, encontrado em áreas pedregosas do leste do Brasil, principalmente do estado do Piauí (onde por vezes é utilizado como alimento) ao estado de Minas Gerais. Tal roedor possui o tamanho pouco maior do que o de um preá (Cavia), cauda ausente ou vestigial e pelagem cinzenta.
A sagacidade e o olfato aguçado, que lhe permite pressentir a presença do homem a longas distâncias, são as principais armas defensivas do mocó, perseguido para fins de pesquisa por ser hospedeiro natural do Trypanosoma cruzi, causador da Doença de Chagas.


A espécie K. rupestris, semelhante ao preá e pouco maior que ele, habita as regiões descampadas e pedregosas da caatinga. Os mocós dessa espécie passam a maior parte do tempo em tocas, locais em que abrigam barbeiros (Triatoma), insetos transmissores da Doença de Chagas. Para aproximar-se do mocó, é preciso se locomover em sentido contrário ao do vento, a fim de não ser denunciado por seu olfato privilegiado. Nos dias nublados, o mocó sai para se alimentar de manhã e à tarde. Nos dias claros, abandona sua toca apenas à noite. Alimenta-se de cascas de árvores, brotos, folhas e frutos. Em pequeno, é domesticável.
Por habitarem áreas pedregosas, os mocós vivem em tocas. Por isso, na gíria, "mocozar" significa esconder.


Brasil Preservação Ambiental

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