Os dias da Semana Santa
Domingo de Ramos
Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam
com festa o condenaram à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras. Nesse
dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou
palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os evangelhos, Jesus foi
para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos e entrou na cidade como um rei, mas sentado num
jumentinho - o símbolo da humildade - e foi aclamado pela população como
o Messias, o rei de Israel. A multidão o aclamava: "Hosana ao Filho de
Davi!" Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição. A Páscoa
Cristã celebra então a
Ressurreição de Jesus Cristo.
Segunda-Feira Santa
Terça-Feira Santa
É o terceiro dia da Semana Santa, onde são celebradas
as Sete
dores de Nossa Senhora Virgem Maria. E muito comum também por ser o dia de penitência no qual os
cristãos cumprem promessas de vários tipos ou o dia da memória do encontro de
Jesus e Maria no caminho
do Calvário.
Quarta-Feira Santa
É o quarto dia da Semana Santa. Em algumas igrejas celebra-se
neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso
Senhor dos Passos e Nossa
Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebram o Ofício
das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à
proximidade da morte de Jesus.
Quinta-Feira da Ceia
É o quinto dia da Semana Santa e, na manhã deste dia, nas catedrais
das dioceses, o bispo se reúne com o seu clero para celebrar a Celebração da Crisma, na qual são abençoados os óleos que serão usados na administração dos
sacramentos do Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos. Com
essa celebração se encerra a Quaresma.
Neste mesmo dia, à noite, são relembrados os três gestos de Jesus
durante a Última
Ceia: a Instituição da Eucaristia, o exemplo do Lava-pés, com a instituição de um novo mandamento (ou "ordenança")
segundo algumas denominações cristãs, e a instituição do sacerdócio. É neste momento que Judas
Iscariotes sai para entregar
Jesus por trinta moedas de prata. E é
nesta noite em que Jesus é
preso, interrogado e,
no amanhecer da sexta-feira, açoitado e
condenado.
A igreja fica em vigília ao Santíssimo,
relembrando os sofrimentos de Jesus, que tiveram início nesta noite. A igreja
já se reveste de luto e tristeza, desnudando os altares (quando são retirados
todos os enfeites, toalhas, flores e velas), tudo para simbolizar que Jesus já
está preso e consciente do que vai acontecer. Também cobrem-se todas as imagens
existentes no templo, com panos de cor roxa.
Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão
É quando a Igreja recorda a morte
de Jesus. É celebrada a Solene
Ação Litúrgica, Paixão e a Adoração
da Cruz. A recordação da morte de Jesus consiste em quatro momentos:
A Liturgia
da Palavra, Oração Universal, Adoração da Cruz e Rito da Comunhão.
Presidida por presbítero ou bispo, os paramentos para a celebração são de cor
vermelha.
Sábado Santo ou Sábado de Aleluia
É o dia da espera. Os cristãos junto ao sepulcro de Jesus aguardam sua
ressurreição. No final deste dia é celebrada a Solene Vigília Pascal, a mãe de todas as
vigílias, como disse Santo Agostinho, que se inicia com
a Bênção
do Fogo Novo e também do Círio Pascal; proclama-se a
Páscoa através do canto do Exultet e faz-se a leitura de 8
passagens da Bíblia (4 leituras e 4 salmos) percorrendo-se
toda história da salvação, desde Adão até o relato
dos primeiros
cristãos. Entoa-se o Glória e o Aleluia, que foram omitidos
durante todo o período quaresmal. Há também o batismo daqueles adultos que se
prepararam durante toda a quaresma. A celebração se encerra com a Liturgia Eucarística, o ápice de todas
as missas.
Domingo de Páscoa
É o dia mais importante para a fé cristã, pois Jesus vence a
morte para mostrar o valor da vida. Esse dia é estendido por mais cinquenta
dias até o Domingo de Pentecostes
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